sábado, 2 de maio de 2009

Pelo direito a diversão e a acessibilidade de tod@s!



Por quê? Por que? Porque...

Talvez porque o interesse do Estado e das classes dominantes não seja o nosso prazer e o nosso poder de fazer as coisas. O que não querem é que tomemos decisões, que usufruamos de cultura, arte e de uma educação que nos faça crescer em direção à liberdade.
O transporte público, por exemplo, existe menos para as nossas próprias necessidades de locomoção e mais como um mecanismo que leva e trás os trabalhadores do local onde são explorados.
Nós necessitamos de liberdade de locomoção por não sermos escravos. Mas andamos sempre nas mesmas rotas, nos mesmos horários, parece até que carregamos correntes atadas aos nossos pés todos os dias.
Precisamos quebrar com a rotina sempre. Não somos robôs, muito menos queremos nos tornar seres mecânicos como os autômatos.
Queremos ser cultura, ser arte, ser instrução. Sendo assim é difícil nos contentarmos com apenas um evento anual, uma única celebração dionísica.
Também achamos injusto estes acontecimentos se realizarem apenas nas regiões centrais , pois tal centralização do poder cultural nada mais é do que a expressão de um câncer que centraliza também as riquezas e o poder de decisões sobre nossas vidas (o poder político), mal que além de tudo destrói tudo o que há de natureza e humanidade.
É agredindo constantemente suas raízes que pretendemos combater essa doença que chamamos de capitalismo.

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